terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O criacionismo, a fé e a descrença


No Brasil como em outros países, observa-se uma crescente pressão de determinadas comunidades religiosas para aumentaram a influência sobre o ensino. A face mais visível da investida está na reivindicação de que a mal denominada "teoria" criacionista seja ministrada lado a lado com a teoria da evolução por seleção natural.
A obrigação do professor é apresentar a seus alunos o conhecimento mais atual e seguro, com apoio em observações e medições. É um equívoco atribuir o mesmo status a coisas tão díspares. De um lado, uma teoria aperfeiçoada e corroborada ao longo de 150 anos de estudos; de outro, uma narrativa religiosa, apoiada sobre a autoridade bíblica e recusada pela maioria dos cientistas.
Aquilo que o ser humano conhece da criação, do universo e de sua própria existência, é tão diminuto que por vezes, uma nova descoberta anula a anterior que era considerada uma verdade.
Existem duas coisas que o ser humano e até o mundo invisível não crêem e não admitem publicamente. A primeira que através da palavra, Deus criou tudo quanto conhecemos.
A segunda é que nem espíritos malignos admitem que o Senhor Jesus Cristo encarnou, como justo e santo, foi morto pelos nossos pecados na cruz, ressuscitou, subiu aos céus e em forma humana está assentado a direita de Deus Pai.
O principio da fé e o principio da descrença estão expostos em um mesmo texto da Palavra de Deus, a Bíblia, diz assim: “Pela fé entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de modo que aquilo se vê não foi feito do que é visível” (Hb 11.3). É impossível que alguém creia que o mundo foi criado por Deus, sem ter recebido o presente dEle, que é a fé. Por não se rederem a Ele, a maioria dos sábios fogem do Salvador preferindo a morte. Não siga estes passos, pois são cegos que conduzem quem não quer enxergar.
Fonte: Editorial, Folha de S.Paulo
16.12.2008
Mário Lúcio Nascimento
Mário Lúcio é natural de Belo Horizonte, MG. Escritor e conselheiro, trabalha há mais de 30 anos na produção de mensagens e textos bíblicos usados para aconselhamento.

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