
O desempenho dos 594 deputados federais e senadores eleitos em 2006 atingiu seu maior grau de aprovação, mostra pesquisa Datafolha realizada no final de novembro, mas isso não é exatamente uma boa notícia para os parlamentares, pois a reprovação deles continua altíssima entre a população.
De acordo com a pesquisa feita entre os dias 25 e 28, 19% dos entrevistados avaliam o desempenho dos atuais congressistas como ótimo ou bom, cinco pontos percentuais a mais do que o último levantamento, em março (14%). A taxa de aprovação é a maior desde que o Datafolha iniciou a avaliação dos deputados federais e senadores eleitos, em março de 2007. A melhora ocorre apesar do Congresso não ter se destacado, mais uma vez, pela produção legislativa própria.
Há muito tempo que os brasileiros, em conversas pessoais, em comentários na televisão, jornais e até mesmo Opinião já criticaram o congresso e os senadores. Escutei dizer que quem visitasse o Congresso, não conseguiria sair de lá sem estar envergonhado. Isso parece que está mudando ou será apenas resultado de ano de eleições?
Essa resposta só poderemos dar o ano que vem, mas temos que nos alegrar com essa notícia, porque ela lança um pequeno foco de luz de mudanças. Creio que os antigos congressistas, que viveram em meio à ditadura, tempo no qual não se prestava contas ou as coisas eram arquivadas facilmente, estão percebendo que seus atos políticos estão sendo vigiados.
Nenhuma nação dentro do sistema democrático conseguiu fazer mudanças na política, na fidelidade aos compromissos ou nas respostas aos eleitores em tão pouco tempo. Se a melhora este ano foi por causa das eleições, isto chega até ser positivo, porque antes não existia. As gerações de políticos e eleitores mudarão com o tempo, mas a sinalização de grandes mudanças futuras, já estão surgindo.
Este é um sinal para que os cristãos obedeçam as instruções bíblicas, embora saibamos que somente no céu teremos justiça: “... façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade...” (1Tm 2.1-2). A intercessão pelas autoridades é dever de cada um que confessa Jesus como salvador. Pedir a bênção e a correção de Deus aos nossos líderes é participar da estabilidade e tranqüilidade do nosso país.
Fonte: Brasil, Folha de S. Paulo
08.12.2008
Mário Lúcio Nascimento
Mário Lúcio é natural de Belo Horizonte, MG. Escritor e conselheiro, trabalha há mais de 30 anos na produção de mensagens e textos bíblicos usados para aconselhamento.
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