Em 1892, um navio dirigindo-se da Inglaterra para os EUA enfrentou uma violenta tempestade. Os setecentos passageiros andavam cambaleando totalmente sem tino, arremessados de um lado a outro. E, para piorar ainda mais, a bomba não dava conta de retirar a água que entrava no navio. Em pouco tempo afundariam. Como que quisesse dar certeza do pior, a tempestade desviou o navio, excluindo a possibilidade de socorro. No entanto, estava a bordo, a caminho de uma conferência na América, o evangelista Moody. Ele pede ao capitão que anuncie uma reunião de oração. Moody começa lendo o salmo 107. 23-24: Os que descem ao mar em navios, mercando nas grandes águas, esses vêem as obras do Senhor... Pois ele manda, e se levanta o vento tempestuoso que eleva as ondas. Em seguida, após uma pausa para reflexão, lê os versículos seguintes: Então clamam ao Senhor na sua angústia; e ele os livra da suas dificuldades. Ele ora, prega o evangelho e manda que voltem aos seus cômodos, até que se faça bonança. Em pouco tempo, outro navio os encontra e todos chegam em segurança à América. Nem o navio avariado afundou. Somos como navios em viagem pelos mares da vida. Muitos estão a afundar, abatidos por fortes tempestades, não enxergando a menor possibilidade de salvamento. Buscam a ajuda de falsos salva-vidas como: feiticeiros, cartomantes ou videntes, que não tem a menor condição de lhes ajudar. A contrario, os afundam mais depressa. Nas lutas e dificuldades, faça o que diz o salmo 121: Levantarei os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro ? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra. Todas a demais tentativas de socorro serão inúteis ou trarão alívio temporário. Apenas ao confiar planamente em Jesus é que efetivamente encontraremos um porto seguro.
Hudo Schaeffer
Mangueirinha - PR
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