Mas há algo mais em mim, eu posso ser pó, mas pó angustiado, pó que sonha, pó que possui estanhas premonições de transfiguração, de uma glória aguardada, de um destino preparado, de uma herança que um dia será minha.
Assim, a minha vida é esticada numa dolorosa dialética entre cinzas e glória, entre fraquezas e transfiguração. Eu sou uma pergunta para mim mesmo, um enigma exasperador, essa estranha dualidade de pó e glória.
Richard Holloway
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