segunda-feira, 2 de maio de 2011

Verdades da morte e da ressurreição de Cristo.

Pois o que primeiramente lhes transmiti foi o que recebi: que Cristo morreu
pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou no
terceiro dia, segundo as Escrituras, e apareceu a Pedro e depois aos Doze.
1 Coríntios 15.3-5

Paulo identifica aqui o evangelho que foi pregado pelos apóstolos e recebido
pelos coríntios, com base no qual haviam tomado uma posição firme e por
meio do qual estavam sendo salvos. Esse evangelho dizia respeito às verdades
da morte e da ressurreição de Cristo.

(1) Essas verdades são verdades centrais.
É claro que outras verdades — o nascimento virginal de Cristo, a vida sem
pecado, as obras poderosas, a ascensão gloriosa, o reino contínuo, a vinda
futura — são importantes, mas a morte e ressurreição de Jesus são de “primeira importância”.

(2) Essas verdades são verdades históricas.
Elas não são mitos, mas eventos históricos verificáveis, que podem ser apontados com precisão no calendário conforme indicado pela reveladora expressão “ao terceiro dia”.

(3) Essas verdades são verdades físicas.
Cristo morreu e, como prova da realidade física de sua morte, ele foi sepultado. Ele ressuscitou e, como prova da realidade física de sua ressurreição, ele foi visto; e Paulo relaciona suas
aparições a três indivíduos e três grupos. Além disso, todos os quatro eventos
(morte, sepultamento, ressurreição e aparições de Jesus) foram igualmente
físicos. Ou seja, o Jesus que ressuscitou e foi visto era o mesmo Jesus que havia
sido morto e sepultado. Alguns dizem que Paulo não acreditava na tumba vazia.
Porém, uma vez que foi o corpo sepultado de Jesus que ressuscitou e foi visto,
então o sepulcro ficou vazio. Assim, ressurreição não é sinônimo de vida após
a morte. O corpo ressuscitado e transformado de Jesus foi o primeiro pedaço
de um universo material a ser redimido e constitui um penhor de que o todo
será um dia transformado.

(4) Essas verdades são verdades bíblicas, porque ambas ocorreram “conforme
as Escrituras”, testemunhadas pelos profetas do Antigo Testamento e pelos
apóstolos do Novo Testamento. O encontro com o Senhor ressurreto era uma
qualificação essencial para o apostolado (9.1; 15.8).

(5) Essas verdades são verdades teológicas — eventos de grande importância.
Nós merecíamos morrer pelos nossos próprios pecados, mas Cristo morreu a nossa
morte em nosso lugar. Quão grande é o seu amor! A morte e a ressurreição de Cristo (verdades
centrais, históricas, físicas, bíblicas e teológicas) constituem o evangelho. Se
esse fundamento for perdido, toda a superestrutura entrará em colapso.

Para saber mais: 1 Coríntios 15.1-11

fonte: Retirado de A Bíblia Toda o Ano Todo (Editora Ultimato, 2007)

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