terça-feira, 10 de maio de 2011

Milagres sem ócio


Vigiai e orai, para que não entreis em tentação.
Mateus 26.41

Os milagres de Deus não estimulam o ócio ou a preguiça.

Deus multiplicou o azeite da viúva que tinha dois filhos e uma dívida enorme para pagar. Mas ela teve de conseguir latas vazias e, depois, comercializar o azeite (2Rs 4.1-7).
Deus providenciou água em abundância para o exército de Josafá, Acabe e o rei de Edon e para seus animais, mas as covas abertas no vale para reter as águas tiveram de ser feitas por eles (2Rs 3.9-20).

Deus providenciou o maná, mas o povo precisava colher a porção diária (Êx 16.4).
Jesus ressuscitou a Lázaro, mas alguém teve de remover a pedra do túmulo e desatar o morto (Jo 11.38-44).

Deus soltou as algemas de Pedro e abriu-lhe os portões de ferro do cárcere, mas os irmãos tiveram de abrir-lhe a porta de madeira da casa de Maria, mãe de João Marcos, para ele entrar (At 12.1-19).

A multiplicação do azeite é idêntica à multiplicação dos cinco pães e dos dois peixes (Mc 6.30-44). Em ambos os casos, quanto mais se servia, mais azeite havia para a próxima vasilha e mais pão e peixe havia para a próxima pessoa, até acabar os recipientes e estômagos vazios.

Tem de haver um equilíbrio, uma associação entre a oração e a ação. Como dizia Santo Inácio de Loyola: “Devo rezar como se tudo dependesse de Deus e trabalhar como se tudo dependesse de mim”.

Retirado de Devocionais para Todas as Estações (Editora Ultimato, 2009)

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