Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens.
Colossenses 3.23
Um dos primeiros degraus no caminho da qualidade de vida é o cuidado com que realizamos as tarefas que nos são entregues. Todavia, nem todos estão atentos a este ensino. Prova disso são a negligência e má vontade daqueles que só se movem sob o peso de ameaças de castigo ou atraídos por promessas de recompensa.
Fazer tudo conforme as nossas forças reflete o sadio compromisso com o Senhor de viver com efetividade a vida que nos confiou. Jesus ensina que a fidelidade no cumprimento das tarefas de curto alcance conduz a oportunidades mais abrangentes (Mt 25.21, 23).
Isso representa uma grande conquista, mas ainda não é o último passo. Depois de usar inteligência, energia física e dedicação, o desafio é envolver o coração, o que significa conferir uma qualidade especial, que não apenas responde às obrigações ou exigências externas, mas brota da livre vontade e do compromisso interior.
Quando o coração está presente em nossos atos, vínculos afetivos são criados. Fazer de coração é o mesmo que agir com integridade. Sem a participação do coração, o que fazemos pode ser estruturalmente perfeito, mas vazio de significado. Pode-se facilmente cair na hipocrisia da perfeição exterior, à semelhança de um sepulcro caiado (Mt 23.27).
Sejam bem-vindos os desafios e oportunidades deste dia que convida o coração a estar presente.
Retirado de Devocionais para Todas as Estações (Editora Ultimato, 2009)
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