O coração dos santos tem sido reanimado por teu intermédio.
Filemom 7
Filemom tinha uma história de amor a ser lembrada. Os crentes testemunhavam o bem que dele haviam recebido. Paulo o atestava. Nas suas palavras, orava sempre por Filemom, lembrando seu amor e sua fé “para com o Senhor Jesus Cristo e para com todos os santos”.
Paulo tinha uma visão cristã da história, e não cria que ela possuía rumo próprio ou equilíbrio natural. Ele confiava no Deus Criador de tudo. Por isso orava para que a história de Filemom continuasse a ser de “todo o bem que há em nós para com Cristo”.
Primeiro, a história é feita de envolvimento pessoal. Por isso Paulo envolvia-se com o sumo bem da história: seu Criador e Controlador. Por isso, também orava. A oração é o envolvimento mais profundo que intervém na história.
Segundo, a história é feita de ação. O crente atua na história pela oração seguida de obediência à resposta de Deus. Paulo não pedia a Deus que “mudasse” Filemom, mas que ele conhecesse plenamente o bem que há em Cristo, e que o comunicasse também ao escravo que lhe fora inútil.
Terceiro, a história é feita de alegria e de encorajamento. A verdade produz paz e regozijo. Paulo queria que Filemom sentisse, como ele, o frescor da comunhão com Deus e o comunicasse a Onésimo.
Deus tem um propósito também para nossa história pessoal. Uma vida de fé em oração é uma vida de obediência à resposta de Deus, disposta a orar e a ser a resposta de Deus à oração dos outros.
Retirado de Devocionais para Todas as Estações (Editora Ultimato, 2009)
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