terça-feira, 19 de outubro de 2010

A tempestade no mar

A tempestade no mar

ATOS 27.13-26
Começou a soprar do sul um vento fraco, e por isso eles pensaram que podiam fazer o que tinham planejado. Levantamos âncora e fomos navegando o mais perto possível do litoral de Creta. Mas, de repente, um vento muito forte, chamado "Nordeste", veio da ilha e arrastou o navio de tal maneira, que não pudemos fazer com que ele seguisse na direção certa. Por isso desistimos e deixamos que o vento nos levasse. Para escaparmos do vento, passamos ao sul de uma pequena ilha chamada Cauda. Ali, com muita dificuldade, conseguimos recolher o bote do navio. Os marinheiros levantaram o bote para dentro do navio e amarraram o casco do navio com cordas grossas. Estavam com medo de que o navio fosse arrastado para os bancos de areia que ficam perto do litoral da Líbia. Então desceram as velas e deixaram que o navio fosse levado pelo vento. E a terrível tempestade continuou. No dia seguinte começaram a jogar a carga no mar. E, no outro dia, os marinheiros, com as próprias mãos, jogaram no mar uma parte do equipamento do navio. Durante muitos dias não pudemos ver o sol nem as estrelas, e o vento continuava soprando forte. Finalmente perdemos toda a esperança de nos salvarmos. Fazia muito tempo que eles não comiam nada. Então Paulo ficou de pé no meio deles e disse: — Homens, vocês deviam ter dado atenção ao que eu disse e ter ficado em Creta; e assim não teríamos tido toda esta perda e este prejuízo. Mas agora peço que tenham coragem. Ninguém vai morrer; vamos perder somente o navio. Digo isso porque, na noite passada, um anjo do Deus a quem pertenço e sirvo apareceu a mim e disse: "Paulo, não tenha medo! Você precisa ir até a presença do Imperador. E Deus, na sua bondade, já lhe deu a vida de todos os que estão viajando com você." Por isso, homens, tenham coragem! Eu confio em Deus e estou certo de que ele vai fazer o que me disse. Porém vamos ser arrastados para alguma ilha.


fonte: Escrituras Sagradas

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