segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O crepúsculo dos deuses


O Senhor será terrível contra eles, quando destruir todos os deuses da terra (Sf 2.11)

Quantos deuses já foram fabricados pela imaginação humana? Quantos deuses há na terra? Só em Jerusalém, capital religiosa da única nação monoteísta do passado, havia altares para Astarote, deusa dos sidônios, para Moloque, “o repugnante deus dos amonitas”, para Camos, o igualmente “repugnante deus de Moabe”, e vários outros (1 Rs 11.7,8). Atenas, capital do mundo grego, estava cheia de altares; um para cada deus, inclusive o altar com a plaquinha: “Ao deus desconhecido” (At 17.23). Na Índia, até hoje, há muitos deuses.

A multiplicidade de deuses é bem antiga, é anterior a Moisés, que viveu 1.500 anos antes de Cristo. A questão é tão séria que o Decálogo começa com a seguinte proibição: “Não terás outros deuses além de mim” (Êx 20.3).

É alvissareira a informação dada por Sofonias de que Deus vai “destruir todos os deuses da terra”, inclusive os bens lícitos e ilícitos alçados à categoria de deuses. Então, todo joelho se dobrará unicamente ao Senhor, nos céus, na terra e debaixo da terra (Fp 2.10).

Confesso e continuarei a confessar: Não há ninguém como Deus, não há outro deus além dele!

Retirado de Refeições Diárias com os Profetas Menores (Editora Ultimato, 2004).

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