Nem a sua prata nem o seu ouro poderão livrá-los no dia da ira do Senhor (Sf 1.18)
Salomão não esconde a sua riqueza pessoal: “Ajuntei para mim prata e ouro” (Ec 2.8). Pedro chama esses bens de “coisas perecíveis” (1 Pe 1.18). Para quem coloca sua esperança nas riquezas, a palavra de Pedro é insuportável.
De fato, o ouro e a prata perdem totalmente o seu valor em certas situações. Enxergar de repente a completa inutilidade de montanhas de ouro é um sentimento apavorante. Esse é o recado que Sofonias quer passar adiante: “Nem a sua prata nem o seu ouro poderão livrá-los no dia da ira do Senhor”.
Certo homem chamado Zofar já havia dito ao seu amigo Jó: “O seu tesouro não o salvará” (Jó 20.20). O próprio Salomão já havia avisado: “De nada vale a riqueza no dia da ira divina” (Pv 11.4). O profeta Ezequiel, pouco depois de Sofonias, insistiria: “Sua prata e seu ouro serão incapazes de livrá-los no dia da ira do Senhor” (Ez 7.19). Essa descoberta os levaria a atirar sua prata na rua e a tratar seu ouro como coisa impura!
Colocarei em minha cabeça: “a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens”!
Retirado de Refeições Diárias com os Profetas Menores (Editora Ultimato, 2004).
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