segunda-feira, 9 de outubro de 2006

A Diferença ( 1 )



Relata a Sr. Teresa que no primeiro dia de aula dissera aos alunos que gostava de todos por igual. No entanto, isto era quase impossível, já que havia um garoto chamado Ricardo, que não se dava bem com os colegas. Às vezes sentia prazer em lhe dar notas vermelhas. Um dia, lendo o histórico dele, ficou surpresa: 1º ano: "Ricardo é brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem e nítidos. Tem bons modos e é agradável". 2º ano : "Excelente aluno e muito querido, mas está preocupado com sua mãe, desenganada, com uma doença grave". 3º ano: "A morte da mãe foi um golpe muito duro. Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não mostra interesse. Ele será prejudicado se ninguém tomar providência. 4 ano: "Ricardo é distraído e não tem interesse pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na aula". Ela ficou envergonhada. Julgamos as pessoas pelo estado em que as encontramos, não pelo que elas poderão ser. Avaliamos apenas a miséria, como se fosse sempre assim, não entendendo que cada pessoa foi criada à imagem e semelhança de Deus, e que aquela miséria não deveria estar alí. Deus não vê assim! Ele enxerga aquilo que podemos ser, o resultado final, lá na frente. Deus de amor, ensina-nos a olhar as pessoas como Tu as vês!


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